A industrialização trouxe uma série de benefícios ao homem, mas também trouxe problemas como a poluição e a degradação do meio ambiente. Para que a natureza e a civilização moderna possam coexistir, novos conceitos devem ser desenvolvidos ou aprimorados.
Entre as mais recentes medidas para atender a essa necessidade, merece destaque a bioconstrução, uma nova técnica que permite a edificação de estruturas com o uso de materiais de reduzido impacto ambiental e adaptados à realidade climática de cada região.
Na bioconstrução existe um importante conceito a cerca dos materiais que sobram nas obras: eles não são considerados resíduos, mas sim recursos. Sendo assim, tudo o que poderia ser descartado em uma construção tradicional é reutilizado, gerando economia e contribuindo com a redução do consumo de recursos naturais. Além disso, os principais materiais empregados nesse processo normalmente estão disponíveis próximo ao local onde serão executadas as obras, como é o caso da terra, pedras, palha e madeira.
A terra e a palha, por exemplo, podem ser usadas para construir casas usando técnicas como a do tijolo de adobe, sem o uso de máquinas ou energia. O resultado normalmente é uma casa de baixo custo e excelente resistência à ação do tempo.
Normalmente a fundação desse tipo de construção é feita com pedra, um material abundante e que pode ser facilmente manuseado. As pedras também servem para reforçar paredes e muros, desde que sejam empregadas as técnicas adequadas para essa finalidade.
Outra forma para fazer uso das técnicas de bioconstrução é utilizando a madeira, um recurso que permite elaborar ambientes charmosos e ecologicamente corretos, desde que o material seja adquirido de empresas certificadas.
A bioconstrução é um importante passo para garantir acesso das comunidades a moradias que tenham baixo custo e sejam viáveis sob o ponto de vista da sustentabilidade, mas é necessário que exista uma efetiva conscientização da população para que essa novidade realmente se torne uma tendência para os próximos anos.
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