As discussões sobre a economia de baixo carbono, realizadas durante essas conferências da ONU geraram uma mudança entre os 55 países responsáveis por 55% das emissões globais de GEEs, no sentido de obterem uma melhor eficiência entre, por exemplo, a produção industrial e a emissão de carbono, o que lhes proporcionaria uma economia mais sustentável.
Assim, esses países, entre os quais se inclui o Brasil, têm se esforçado no abandono do insustentável conceito de “obsolescência programada”, o qual versa que os produtos devem se tornar ultrapassados em curto espaço de tempo para forçar as pessoas a comprarem mais, o que tem gerado mais produção e mais poluição.
Esse grupo também busca ampliar os setores de reciclagem e reutilização, que aumentam a vida útil das matérias-primas e dos produtos, evitando a retirada de novos recursos naturais, o que reduz as emissões de GEEs.
Outras atitudes sustentáveis realizadas por esses países são o aumento do uso das energias renováveis como a solar, a eólica e a hidráulica, e o investimento em sistemas smart grid, os quais empregam sensores e medidores que ajudam a reduzir o desperdício de energia elétrica, cuja produção em usinas de carvão é uma das maiores fontes de emissão de GEEs do mundo.
Além disso, alguns países têm estimulado a utilização de transporte coletivo e desmotivado o uso de automóveis compactos que empregam combustíveis fósseis como o petróleo, o que diminui consideravelmente o descarte de carbono.
Logo, o surgimento do conceito de “economia de baixo carbono” gerou o mercado de carbono, no qual os países com taxas de emissões abaixo do limite podem vender créditos para as nações que estão emitindo acima da marca permitida, o que repassa recursos para os países mais limpos continuarem investindo em procedimentos e tecnologias verdes, que reduzem a poluição do ambiente.
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