As consequências das bitucas em nosso planeta
São mais de 4.700 substâncias químicas presentes na fumaça do cigarro. Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, estimam-se 200 mil mortes por ano decorrentes do tabagismo, e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o fumo passivo é a terceira maior causa de mortes evitáveis no mundo.
De acordo com informações da ACT, cada fumante dispensa 7,7 bitucas de cigarro por dia, em média. A OMS estima a existência de 1,6 bilhão de fumantes no planeta. Portanto, são 12,3 bilhões de bitucas descartadas todos os dias nas ruas, praças, praias, campos, rios, córregos e onde mais o leitor puder imaginar.
E esse problema é apenas um dos aspectos negativos do tabagismo para a sociedade e o meio ambiente. “Existem fatores que vão desde a produção de tabaco (uso de agrotóxicos, desmatamento, adoecimento de fumicultores), o consumo (fumaça ambiental de tabaco), até seu descarte (bitucas e embalagens, lixo urbano e marinho)”, lembra Mônica Andreis, Vice-Diretora da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), uma organização não governamental que trabalha no Brasil para diminuir o impacto sanitário, social, ambiental e econômico gerado pela produção, consumo e exposição à fumaça do tabaco desde 2003.
Créditos: Revista novo ambiente
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